quinta-feira, 31 de março de 2011



Você não sente que alguma coisa está diferente? Já não é como antes. Onde eram sorrisos, hoje é saudade, onde eram abraços, hoje é algo vago. Eu e você não existe mais. Perdeu-se no passado, hoje somos dois estranhos. Desconhecidos. E já não sinto meu coração bater do mesmo modo – não por você. Da mesma estranha forma que a distância surgiu, esse vazio entre nós também apareceu. Sem que eu percebesse, sem que você se importasse. E essa falta de se importar me machucou, mesmo eu te amando. Deixei de te amar como já te amei há tanto tempo. Você é capaz de lembrar das nossas brincadeiras? Não minta. Você seguiu a sua vida e me deixou em segundo plano – e até mais que isso. E eu segui minha vida esperando ter você ao meu lado. Como que tudo acabou, tão de repente? Eu ainda confio em você, do mesmo jeito que confiei quando eu e você éramos um só. Não é estranho nossos olhos não se entenderem do mesmo modo que um dia se entendiam? O silêncio era confortável. Hoje o silêncio é sinal de vazio. De um vazio que sinto em mim toda vez que falta em você. E se tudo acabar? Você seria capaz de dizer adeus? Por favor, não me deixe ir. Eu não quero ir, só quero que sinta o que eu senti. Que entenda minhas lágrimas e todas as vezes que briguei com você. Eu te amei. E me ver partir machuca. Não quero que sofra do mesmo modo, só quero que perceba que a distância é insuportável. Não me deixe ir, segure meu braço, me faça voltar atrás. Diga não e ria, pra me fazer rir também. E mesmo que eu supere todas as lágrimas e me distancie de você, não deixe que eu vá embora da sua vida pra sempre. Sinta minha falta a cada vez que precisar de uma garota que te entende e acima de tudo, que te ama. Sinta que quando estou sozinha, também sinto sua falta – porque eu te amo.

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