segunda-feira, 11 de julho de 2011

a nossa liberdade é o que nos prende.


não pense que estou cegamente apaixonada, não pense que estou me iludindo, não tenha medo.

eu não vou te prender, nem vou te forçar à me deixar te chamar de meu.
você é uma incógnita na minha vida que eu quero muito desvendar, mas pra isso, não tenho pressa. eu quero degustar cada momento, cada palavra, cada sorriso.
eu vou te deixar livre pra voar, pra escolher o melhor caminho pra você. sempre. e até deixarei a porta aberta pro caso de você se cansar de mim ou, por outro motivo, desejar ir embora.
eu não me enganei quando te achei diferente, e essa diferença contagia. afinal, eu já não sou a possessiva|apressada de antes.
mesmo que termine ou que nunca comece, eu tenho certeza de que poderei dizer que valeu. me contento com o nosso hoje. com o bem que você me faz, agora.
estamos voando juntos e, ao mesmo tempo, separados.
livres. é tenso, mas é bom, não é?
enfim, te deixo solto. voa longe, voa alto. e eu sempre estarei aqui, torcendo pra você voltar. te esperando pra gente dar AQUELE passeio. juntos. ou não.





'... hoje, mais do que nunca, somos dois
a nossa liberdade é o que nos prende.
viva todo o seu mundo,
sinta toda a liberdade.
e quando a hora chegar, volta... '



mais uma vez - jota quest

sábado, 2 de julho de 2011

http://belongsme.blogspot.com/search?updated-max=2010-12-28T02%3A34%3A00-02%3A00&max-results=20

guardei, sem ter porque, nem por razão, ou coisa outra qualquer... ♫



é engraçado como uma única pessoa pode fazer com que eu me sinta de tantas maneiras diversas.

não queria admitir que você tem certo domínio sobre mim, mas discrição já não importa mais nessa altura do campeonato.
já tive noites frias por medo de mágoas futuras, já senti raiva de mim mesma por estar me entregando tanto. machuquei-me muito ao culpar meu coração por acreditar no que quase ninguém acredita. já fui muito julgada por persistir em nós dois. e ainda persisto. fui vista como a iludida, a trouxa, que faz de tudo e pouco recebe; nunca liguei.
insisto em pensar que é exagero, pois julgamentos -nesse caso- não são confiáveis... só tem direito de falar de amor aquele que sente, que vê de perto, com a alma.
apesar de não querer enxergar, eu conheço a realidade. sei das nossas circunstâncias e o quanto existem obstáculos quando o assunto é o nosso relacionamento.
mas é incrivelmente estranho o modo como me sinto feliz, mesmo depois de tudo -ou talvez seria justamente por causa de tudo?
procuro respostas e, no fim, sempre enxergo o meu problema: insisto em tentar conciliar razão com emoção. pronto. mais uma vez estou aqui, admitindo que não dá pra explicar o que somos, temos e sentimos. 
e, depois de toda boa reflexão, sempre me acalmo... talvez, apenas por saber que eu te amo... e como diria Nando Reis: explicação nenhuma isso requer. 

memories.

“Acho que a única razão de sermos tão apegados em memórias, é que elas não mudam, mesmo que as pessoas tenham mudado.”

oi, positividade.

acima de toda insegurança e de todo fracasso provável, há o meu otimismo inabalável e a minha fé invencível. 
prefiro chorar, cair e ter feridas abertas do que passar a vida inteira evitando a dor. mesmo que seja só por um momento, mesmo que eu não tenha significados absolutos, eu tenho algo dentro de mim. e, sem titubear, enxergo que é mil vezes melhor ter pouco do que permanecer no vácuo... onde a dor não existe mas, consequentemente, a felicidade não se propaga.


mesmo que examinem minuciosamente minha alma, que olhem no fundo dos meus olhos e tentem decifrar o que dizem meus lábios, ninguém jamais saberá o que se passa dentro de mim. o que eu penso, como me sinto e tudo que sei ou acho, são incógnitas incompreensíveis, até pra mim.

no sense.

                

e, de tanto cobrar amor alheio, percebi que sou eu quem não sabe amar direito.